Amigos
cafeicultores, nesse episódio vamos falar do manejo de mato na cultura do café.
Vamos falar daquelas ervas que estão escapando do Glifosato, como o leiteiro, a
corda de viola, o cipó, o amendoim e a trapoeraba. Para isso, viemos aqui na
Fazenda Paraíso em Cabo Verde, MG, e eu convidei esses dois amigos o Alessandro
e o Pedro Mendonça, Engenheiro Agrônomo BASF responsável pelo Desenvolvimento
Técnico de Mercado, para a gente conversar um pouco sobre isso.
Pedro, o uso do Glifosato puro acaba com o tempo selecionando
algumas ervas e é comum vermos nas lavouras de café muitas folhas largas. Fale
um pouquinho sobre esse problema e quais são os prejuízos causados por elas.
- Pedro Mendonça: Aqui nós estamos em uma propriedade de café no
Sul de Minas e exatamente nessa área estamos vendo várias ervas de folhas
largas, três delas extremamente importantes que estão crescendo muito sua
população: o leiteiro, a trapoeraba e a corda de viola. Eu considero entre elas
a corda de viola o principal problema no café hoje. O produtor tem custo por
ter que retirar ela e todas as regiões do Brasil seja de montanha ou mecanizada
a corda de viola é um problema muito sério e essas ervas são resistente ao
Glifosato. Então há a necessidade de o produtor realizar misturas de herbicidas
com o o Glifosato para efetivamente fazer o controle dessas ervas de folhas
largas. Sem essa mistura ele não, efetivamente, fará o controle dessas ervas.
Além disso, o herbicida tem que ser compatível com o Glifosato para não
prejudicar sua ação. Há herbicidas compatíveis com o Glifosato e você consegue
controlar as gramíneas e as folhas largas.
- Pedro Mendonça: Aqui na região do Sul de Minas, nós temos muito
espaçamento entre os cafés e são regiões sem sombras que são cafés mais
fechados. Algumas outras regiões no Brasil também são importantes nisso
principal as Matas de Minas e Espirito Santo. Então é muito comum essa região
de semi-sombra. São solos muito fértil de café com nível de matéria orgânica
muito elevado que favorece o crescimento dessas folhas largas.
- Guy Carvalho: Sobre o controle dessas ervas Pedro, fale qual a solução
que a BASF traz para o cafeicultor.
- Pedro Mendonça: Bom, a BASF oferece um produto que chame Heat,
esse produto é específico para controlar folhas largas, ele não controla gramíneas.
Mas, ele tem uma efetividade muito boa em algumas ervas e mata com uma
velocidade muito grande a corda de viola, além de controle muito bem a
trapoeraba. Efetivamente ele tem um resultado muito interessante. Vale dizer
que ele também controla muito bem o leiteiro. Então quer dizer, ele casa muito
bem com o Glifosato e outra coisa interessante ele pode ser trabalho com
qualquer tipo de formulação de Glifosato que tem no mercado.
- Guy Carvalho: Estamos nessa área onde foi aplicado o Heat há 8
dias e o resultado foi muito bom, como estamos conferindo.
- Pedro Mendonça: Então nós estamos aqui na propriedade no Sul de
Minas onde foi aplicado o Heat com o Glifosato, tem 8 dias aplicado e você
vejam o resultado: um controle muito bom de ervas e uma dissecação de ervas.
Não afetou o resultado do Glifosato, pegou as gramíneas. As folhas largas estão
secas com 8 dias de aplicação, então quer dizer um resultado extremamente
interessante com um bom controle e não ocorrendo competição com a lavoura com a
possível subida dessas ervas na planta. Isso irá facilitar o controle e menos
custo para o produtor.
- Pedro Mendonça: Bom pessoal, para aproveitar o vídeo, vou deixar
uma dica para o pessoal. É importante o produtor fazer a lavagem adequada do
seu Técnico de Pulverização toda vez que utilizar um produto, seja um herbicida
ou fungicida, ele tem que manter o seu equipamento lavado, principalmente
quando ele está utilizando o herbicida e depois irá trabalhar com o fungicida.
Sempre trate rotineiramente a lavagem do seu Técnico de Produção. Em dúvida,
consulte um Técnico ou Agrônomo para esclarecer como deve ser feito a lavagem.
- Guy Mendonça: Acompanhe nessas fotos a evolução durante os 5
primeiros dias da aplicação.